sábado, 26 de março de 2011

Diga não ao Comodismo!



Que soe clichê, mas tenho cá pra mim que uma das maiores dificuldades do Homo Sapiens, ou seja, nós, quer dizer, você, sua vizinha, seu pai, sua melhor amiga, é meter o pé nesse comodismo em que nos colocamos.
Não faço parte dessa grande maioria pelo simples fator dominante em minha curta vida: a emoção! Estar ou fazer qualquer coisa que seja só por fazer ou só por estar é rolar pela metade e isso não funfa comigo; E quero que não funfe com você!
Veja bem, acordar cedo e ir pro trabalho mesmo sem gostar muitas das vezes é necessidade, o que renderia assunto para outro texto, num outro dia; Agora quando não, quando você enxerga como natural já é motivo determinante para uma profunda análise.
Você se acostuma com o relacionamento morno mais pra gelado quase nevando estando à temperatura atual cinco graus Celsius, você se acostuma com o mesmo salário nada fazendo para que os zeros depois da vírgula aumentem, a mesma cara rabugenta do chefe, os mesmos colegas com as mesmas piadas, você se acostuma com os mesmo lugares, com a sua cara, com você em sempre agir da mesma forma em todos os âmbitos de sua vida dramática mexicana.
Na noite de terça-feira apareceu uma pessoa para narrar sua  vida amorosa e eu irei dividir parte dela  com vocês. A tratarei aqui por Josefina. Josefina tem uma vida amorosa hilária, é hilária porque não sou eu a protagonista, e sim, ela, que maluca está em não saber como dar um basta na relação que já virou um inferno. Ela e o tar brigam todo santo dia, não tem dengo, não tem sentimento terno, percebi que há raiva, inveja em algumas situações, repugnância e um amor machucado que habita lá no fundo da alma que eu até teimo em chamar de doentio, por que se é realmente como ela descreveu como pode estar ainda nisso.
Por que ela demora, por que tantas mais pessoas demoram?
Medo dessa tal palavra que tem um peso na consciência inigualável que contém 14 letras: ARREPENDIMENTO.
Se já tornou algo infeliz que você teima em se agarrar, seja pelo motivo de ainda não ter lhe ferido, seja pelo motivo de não ter pensado.
Continuar na mesma é se prender pra novas experiências é dilacerar o que já está na carne viva faz tempo é tenuar o que está pedindo um ponto final.
Rever é uma alternativa simples e que no começo parece desinteressada, mas boa como uma bala para adoçar a vida por alguns minutos.
Post scriptum: Contra os que jogam do lado seguro, não se mexe, não vive!

Por Rafaela Caeiro.

7 comentários:

  1. tava precisando ler isso! :(

    tks!

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  2. é verdade o que a rafa escreveu e da mais pura ainda. a gente teima em não largar pra não sofrer e quando larga vê que está sendo mais feliz assim!

    palavras de quem já passou por isso... :D

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  3. Ninguém pode dizer que nunca se acomodou a alguma situação. Todos nós temos esse momento de comodismo. Mas o certo vivermos intensamente, porque a vida é curta.

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  4. olha esse texto eh a mais pura verdade .. ah gente se acutuma muitoo facil com as coisaa..
    e o medo naum nos deixa mudarrr..
    temos que ser mais ousadoss.. ter menos medoo..

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  5. Lindo amiga, eu também precisa ler isso! É a mais pura verdade. A questão é: nos acomodamos por medo do novo ou por preguiça de mudar? Já estou seguindo aqui! *--*

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  6. Esse texto foi-me um tapa na cara. Preciso realmente deixar de comodismo e sacudir as coisas na minha vida.
    Obrigada.
    Beijos.

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  7. O problema é que somos preguiçosos demais para mudar...

    Beijo

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